MST pede justiça pelo assassinato brutal do líder camponês Fábio Santos

Um dos motivos do crime foi a atuação de Fábio em defesa da reforma agrária

Foto: Reprodução Internet

Já se passaram seis anos do assassinato brutal do professor e camponês Fábio Santos, uma das principais lideranças do MST na Bahia, e o crime ainda não foi solucionado. Na última semana, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota cobrando justiça.

Fábio foi brutalmente assassinado na frente de sua esposa e filha no município de Iguaí, no sudeste baiano, consternando os militantes Sem Terra e provocando o repúdio e a indignação popular. “Desde o ocorrido, o MST tem estado em luto e em luta para que justiça seja feita e que os assassinos e mandantes sejam presos e que não ameacem mais a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do campo”, pede o MST, em nota.

Ainda segundo nota do MST, conforme acompanhamento do Ministério Público e investigações do Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos da Polícia Civil [Gemacau] há uma ‘associação criminosa’ composta por fazendeiros e pistoleiros que atuava na região de Ibicuí, Iguaí e Nova Canaã.

Conforme dados, a atuação ativa de Fábio Santos em defesa da reforma agrária na região, foi um dos motivos do crime brutal. Fábio foi assassinado numa emboscada no dia 2 de abril de 2013. “O processo atualmente se encontra com entraves devido o descaso do Judiciário em assumir a responsabilidade do caso. Uma das maiores dificuldades de hoje é o fato do processo ser físico, o que torna ainda mais complexa a atuação dos advogados assistentes de acusação”, finaliza o MST por meio de nota.

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