Bolsonaro defende patrões e critica multa de 40% do FGTS

Presidente diz que percentual desestimula contratações, mas não deixa claro se pretende mudar a regra

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira (19), a multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) paga pelos empregadores nas demissões sem justa causa. Ele não deixou claro se pretende extinguir a multa ou fazer alterações na regra.

Após visita à Igreja Sara Nossa Terra, em Brasília, Bolsonaro disse que o percentual foi criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para evitar demissões, mas acabou afetando contratações.

“Essa multa de 40% foi quando o (Francisco) Dornelles era ministro do FHC. Ele aumentou a multa para evitar a demissão. O que aconteceu depois? O pessoal não emprega mais por causa da multa. É quase impossível ser patrão no Brasil”, disse. “Um dia o país vai ter de decidir se quer menos direitos e mais empregos ou todos os direitos e desemprego”, ressaltou.

Questionado se a multa vai acabar, o presidente respondeu inicialmente que isso “está sendo estudado pela equipe econômica”, mas em seguida disse que “desconhece qualquer trabalho nesse sentido”.

Acompanhe o Caderno de Notícias no Facebook, no Instagram e no Twitter.

Carregar mais em Política

Vejam também

Com aprovação de 82%, Juliana Araújo lidera pesquisa com 60 pontos de vantagem em Morro do Chapéu

A prefeita de Morro do Chapéu, Juliana Araújo (PDT), desponta como favorita à reeleição na…